sábado, 2 de janeiro de 2010

AMIC completa 10 Anos em 2010!

"Cachoeira do Campo, aqui nós temos identidade."
Fundada em 25 de março de 2000, a AMIC - Associação Cultural Amigos de Cachoeira do Campo, sem fins lucrativos, tem por objetivos: divulgar, defender e preservar o Patrimônio Histórico e Cultural de Cachoeira do Campo e incentivar manifestações de cunho artístico e/ou cultural, através de um trabalho social, educativo, cívico e cultural, bem como promover reuniões de caráter comunitário e público, e promover campanhas e eventos culturais ou de qualquer caráter, observando as atribuições da mesma.
Na verdade, o início da história da Associação, data de 1996, quando um grupo de três jovens começou a desvendar o mistério que era estudar a história de Cachoeira do Campo, até então esquecida pelos próprios moradores, pelo poder público e pelos turistas. Criaram assim, um Movimento que se formatou, posteriormente, em um projeto intitulado “Projeto de Pesquisa, Divulgação e Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Cachoeira do Campo”, que na própria composição de seu título destaca seu forte interesse cultural e o compromisso com os valores de Minas Gerais. O projeto atuava principalmente nas escolas, trabalhando com os alunos a sua realidade histórica, criando um amplo trabalho de educação patrimonial. O trabalho tornou-se forte e essencial para a comunidade.
Nossa Cachoeira do Campo era amplamente carente de lazer, cultura, emprego, entre outros atributos de ordem social. Encontrava-se embriagada num sono profundo de esquecimento e passividade. E a busca da melhoria dessa situação, de forma consciente e organizada, sem interesses próprios, é que originou uma movimentação social que acabou gerando um Projeto e, deste último, a criação da AMIC - uma ONG, uma Associação Cultural, direcionada aos nossos valores históricos, à preservação da cultura e do meio ambiente, além de atender a outros interesses da comunidade.
Com o Projeto e a Associação, Cachoeira do Campo começou a ter de volta a identidade de uma das mais importantes localidades mineiras, trilha dos antepassados construtores da nossa nação.

Obs:. A AMIC tem os títulos de:
Utilidade Pública Municipal Lei 168/2005
Utilidade Pública Estadual   Lei 18.533/2009
Padre Afonso de Lemos foi declaro seu patrono oficial ATO N° 001/09

2010! Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré 300 Anos


Considerada a jóia do barroco mineiro e sendo um dos principais monumentos artístico-arquitetônicos do Brasil, a Matriz de N. Sra. de Nazaré é sem dúvida o principal orgulho dos cachoeirenses. A atual igreja substituiu uma ermida primitiva construída por volta de 1700. É provável que o altar-mor e os dois do Cruzeiro sejam mais ou menos desta época. Em 1708 foi elevada à paróquia de missão. Em 1710 foi feita a provisão episcopal para a paróquia. Em 1724 foi elevada à paróquia colativa. Em 1725 há a primeira referência direta a obras na Matriz, sendo que nesta data ela já estava praticamente com sua construção concluída. Em 1726 foi encomendado o altar de N. Sra. do Rosário a Manuel de Mattos, tendo por base o altar de São Miguel e Almas que lhe é fronteiro. Todos os outros altares são mais antigos que estes. Alguns anos antes de 1726 já devia estar-se reconstruindo com pedra a estrutura física da igreja, assim como aumentando a nave, podendo-se deduzir isto pelo fato de neste ano constar-se a construção do coro, púlpitos e pintura de forro da nave. A pia batismal foi feita em 1727. Entre 1733 e 1735 foi feito o douramento da maior parte da igreja por Manuel de Souza e Silva de Vasconcelos. Em 1737 há referência às duas torres, não se sabendo se foram construídas ou reconstruídas. Também neste ano houve obras no guarda-pó e conserto no retábulo. Em 1752 foi feito o douramento e parte da talha do arco do Cruzeiro, arcadas do coro e tarja. Em 1755 foi feita a pintura do teto da capela-mor por Antônio Rodrigues Bello. Entre os anos de 1744 e 1760 o artista europeu Rodrigo Brum confeccionou as valiosas pratarias da Matriz, que são consideradas por muitos a sua obra-prima. Em 1792 houve a reconstrução definitiva das torres e em 1860 foi construído o novo frontispício.

Fonte: PROJETO REDESCOBRINDO CACHOEIRA
AMIC – ASSOCIAÇÃO CULTURAL AMIGOS DE CACHOEIRA DO CAMPO
www.cachoeiradocampo.art.br e-mail.: cachoeiradocampo@gmail.com

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009