Humílimo arraial, há um mundo de lembranças...
nas muralhas senis do teu Palácio em ruínas...
E eu cuido, ainda hoje, ouvir um tropel de ordenanças,
no Quartel colonial, a echoar pelas campinas.
Passam dragões d'EL Rey... Há um retinir de lanças
em torno ao bicolor pendão das sete quinas.
E aos meus olhos revive, em mágicas mudanças,
o tempo em que vibrava em ti a alma de Minas.
Em continuo vae - vem, cheia de gente a estrada
de Villa Rica... Erecto, a cabeça altanada, preso,
o vulto immortal de Felippe dos Santos...
Capitães - generais... Nobres... Plebeus... São tantos!
Tudo, em sonho, revejo, à vossa luz fagueira,
Ó noites de luar, ó céus de Cachoeira!
Mário de Lima, abril de 1915
nas muralhas senis do teu Palácio em ruínas...
E eu cuido, ainda hoje, ouvir um tropel de ordenanças,
no Quartel colonial, a echoar pelas campinas.
Passam dragões d'EL Rey... Há um retinir de lanças
em torno ao bicolor pendão das sete quinas.
E aos meus olhos revive, em mágicas mudanças,
o tempo em que vibrava em ti a alma de Minas.
Em continuo vae - vem, cheia de gente a estrada
de Villa Rica... Erecto, a cabeça altanada, preso,
o vulto immortal de Felippe dos Santos...
Capitães - generais... Nobres... Plebeus... São tantos!
Tudo, em sonho, revejo, à vossa luz fagueira,
Ó noites de luar, ó céus de Cachoeira!
Mário de Lima, abril de 1915
Um comentário:
Esta poesia de Cachoeira do Campo é que mamãe decorou quando era criança e até hoje ainda lembra.
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