domingo, 17 de janeiro de 2010

Rua João Baptista Costa em homenagem ao grande pesquisador



E por indicação da AMIC – Associação Cultural Amigos de Cachoeira do Campo e Projeto de Lei do Vereador Flávio Andrade, também foi sancionada a Lei 528/2009, que dá a denominação a rua que liga a Ponte Cecília Augusta da Costa à Rua Nova e a Rodovia dos Inconfidentes. O Trecho recentemente pavimentado leva o nome do pesquisador João Baptista da Costa (O João Catita). Que deixou como herança uma ampla pesquisa sobre Cachoeira do Campo entre outros assuntos.

Quem foi João Baptista Costa... (Por Nydia Lemos)
Nascido em Cachoeira do Campo, a 24 de junho de 1913, era filho de Florentino Fernandes Costa e Lucília Augusta de Magalhães.
Autodidata, ao longo de sua existência, superando difilculdades financeiras e os obstáculos mercantilistas da época, construiu uma seleta biblioteca, abrangendo todos os ramos da Ciência. E o mais admirável: lia e transcrevia, com exemplar segurança, obras em inglês, francês e alemão. Correspondia com vários diplomatas estrangeiros, abrigava documentos culturais sobre seus países e comparando nossa cultura com a deles, revelava sempre uma grande esperança no futuro do Brasil, através de uma consciência cívica integra.
Casado com Maria Dolores de Lemos, funcionária do antigo Departamento dos Correios e Telégrafos e que também lhe sobrevive, seus conhecimentos lhe eram solicitados, amiúde, por catedráticos, alguns da Escola de Minas de Ouro Preto; por historiadores, como o Dr. Augusto de Lima Júnior e por consulados, à época instalados no Rio de Janeiro, ao buscarem particularidades e documentos raros sobre nossa pátria e sobre o Mundo.
Sempre sonhou com um país soberano e culto. Dizia que sua contribuição se daria através da revelação da importância histórica de Cachoeira na vida nacional. Daí ter pesquisado, incessantemente, sobre sua fundação, sociedade e sentido político. Estendendo os laços históricos, uniu Cachoeira à história de Minas e esta à do Brasil, depositando, nas suas páginas literárias, um grande cabedal de ciência histórica.
Queria muito editar sua obra, mas, quando a oportunidade parecia-lhe despontar, antecedeu-lhe a doença, assim, a 08 de abril de 1982, deixava para sempre, esta terra. (adaptado)








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