PADRE AFONSO
Filho de pais pobres, Pe. Afonso Henriques de Figueiredo Lemos nasceu em Cachoeira do Campo, em dezembro de 1847. Desconhece-se sua infância, sabendo-se somente que desde cedo já possuía personalidade retraída. Ainda adolescente, ingressa no seminário de Mariana, onde se ordena sacerdote em 1871. Na ocasião é nomeado pároco da antiga Paróquia de Rio das Pedras. Pouco depois, consegue transferência para sua querida Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, onde permaneceu por mais de 40 anos. Seu espírito empreendedor e seus esforços para tornar acessível a educação a todos foram reconhecidos pelo Bispo Dom Silvério, de quem se tornou amigo e companheiro em suas viagens à Roma, onde foi recebido pelo Papa Leão XIII; e pelo imperador D. Pedro II que, visitando Cachoeira em 1881, hospedou-se em um de seus casarões. Entre seus feitos estão: o primeiro desenvolvimento de campanhas pela educação pública de Cachoeira, que culminou com a fundação da escola que hoje leva seu nome; idealizou o Colégio D. Bosco e o Colégio das Irmãs, conseguindo para isso a vinda dos salesianos; construiu a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e colaborou com a construção da estação ferroviária no Trino para facilitar o acesso a Cachoeira; conseguiu, também, a instalação do primeiro telégrafo e posteriormente telefone, além de ter sido um grande defensor das tradições e do patrimônio histórico, escrevendo a primeira monografia histórica de Cachoeira. Morreu em 03 de Setembro de 1911 em Hargreaves, próximo ao Trino (hoje D. Bosco). Uma multidão seguiu o cortejo que percorreu as principais ruas de Cachoeira. Padre Afonso foi sepultado em frente à capela-mor da Matriz de Nossa Senhora de Nazaré. Por sua vida toda dedicada à comunidade, tornou-se figura muito querida e estimada sendo até hoje lembrado com carinho pelos mais velhos.
Filho de pais pobres, Pe. Afonso Henriques de Figueiredo Lemos nasceu em Cachoeira do Campo, em dezembro de 1847. Desconhece-se sua infância, sabendo-se somente que desde cedo já possuía personalidade retraída. Ainda adolescente, ingressa no seminário de Mariana, onde se ordena sacerdote em 1871. Na ocasião é nomeado pároco da antiga Paróquia de Rio das Pedras. Pouco depois, consegue transferência para sua querida Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, onde permaneceu por mais de 40 anos. Seu espírito empreendedor e seus esforços para tornar acessível a educação a todos foram reconhecidos pelo Bispo Dom Silvério, de quem se tornou amigo e companheiro em suas viagens à Roma, onde foi recebido pelo Papa Leão XIII; e pelo imperador D. Pedro II que, visitando Cachoeira em 1881, hospedou-se em um de seus casarões. Entre seus feitos estão: o primeiro desenvolvimento de campanhas pela educação pública de Cachoeira, que culminou com a fundação da escola que hoje leva seu nome; idealizou o Colégio D. Bosco e o Colégio das Irmãs, conseguindo para isso a vinda dos salesianos; construiu a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e colaborou com a construção da estação ferroviária no Trino para facilitar o acesso a Cachoeira; conseguiu, também, a instalação do primeiro telégrafo e posteriormente telefone, além de ter sido um grande defensor das tradições e do patrimônio histórico, escrevendo a primeira monografia histórica de Cachoeira. Morreu em 03 de Setembro de 1911 em Hargreaves, próximo ao Trino (hoje D. Bosco). Uma multidão seguiu o cortejo que percorreu as principais ruas de Cachoeira. Padre Afonso foi sepultado em frente à capela-mor da Matriz de Nossa Senhora de Nazaré. Por sua vida toda dedicada à comunidade, tornou-se figura muito querida e estimada sendo até hoje lembrado com carinho pelos mais velhos.
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