sábado, 5 de setembro de 2009

Salve, oh Mãe de Minas

Salve, oh Mãe de Minas
Ó terra erguida entre as grandes colinasVastos campos onde se avista a linda cachoeiraBravos homens aventureirosÁ descobriram no coração das GeraisA Nossa Senhora de Nazareth dos Campos de Minas.
Ó terra fecunda que alimentou oSonho dos mineradoresDe sua terra brotou a semente queGerminava o ouroO principal e importante caminho Que trilhava as Minas Gerais Fazendo aqui chegar grandes homens Como Manuel de Mello.
Ó terra serene agora abençoada à vida Que no sonho do bandeirante trouxe a fé Criando seus pequenos povoados Ofertados à Deus e este dedicado a Veneração da Virgem de Nazaré.
Ó terra bendita, aclamada e por mais abençoada Ao redor da pequena ermida nova vida suspirava Que viria os combates, os movimentos, Os sonhos e os murmúrios Dos homens que aspiravam os ideais libertários do futuro.
Ó terra de fé sublime, de brisa suave e ar puro Terra da Virgem de Nazaré, mãe doce e humilde Do povo que na sua fé ergueu O mais suntuoso templo Simplesmente a jóia incomparável Do Barroco Mineiro.
Ó terra que construiu sua fé em torno da santa Organizando-se em grandes e poderosas irmandades Que em suas humildes e perenes concepções de fé Tornaram Cachoeira do Campo a Nova Nazaré de MinasÓ terra tricentenária das secularesCorporações musicais Pérolas cantantes, Euterpe Cachoeirense e União Social Que de sua majestosa e harmoniosa música ecoam a fé A sempre amada, nossa mãe,Senhora de Nazaré.
Rodrigo da Conceição Gomes
Publicado no semanário O Liberal Ano XIV Edição: 489 - 03 a 09/09/2001
Coluna Cartas aos Tempos

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